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domingo, 23 de março de 2008

Et exspecto ressurrectionem mortuorum (Messiaen)


[Mark Rothko, nº14, óleo sobre tela 114 x 105 (1960), SFMOMA, São Francisco]

"Composta em 1964, a obra que aqui se apresenta, conheceu um grande sucesso junto do público desde a sua estreia em Maio de 1965, na Sainte-Chapelle, em Paris.

O seu autor, Olivier Messiaen (1908-1992), era na época uma das mais importantes personalidades do meio musical europeu, repartindo a sua actividade entre a composição, a interpretaçãoo (onde se destacou como organista), o ensino e a investigação musical.

O estatuto do compositor, o facto de ter sido prisioneiro dos campos de concentração Nazis e a sua constantemente reiterada fé na religião católica (a qual era no dizer do compositor a razão última da sua obra), levaram o Ministro da Cultura da França, André Malraux, a encomendar-lhe uma obra destinada a homenagear a memória dos mortos das duas Guerras Mundiais." [Apresentação da obra no site do Instituto Gregoriano de Lisboa que inclui mais informação sobre a obra aqui.]


Olivier Messiaen - Et exspecto ressurrectionem mortuorum (1964)

I. Des profondeurs de l'abime, je crie...
II. Le Christ, ressuscite` des morts, ne meurt plus
III. L'heure vient ou les morts entendront la voix du Fils.
IV. Ils ressusciteront, glorieux, avec un nom nouveau.
V. Et j'entendis la voix d'une foule immense...

Os cinco andamentos de Et Exspecto Ressurrectionem Mortuorum foram escritos para uma orquestra de 40 executantes que inclui madeiras, metais e instrumentos de percussão em metal.

p.s.: peço desculpa mas não tenho a certeza de quem interpreta a obra nesta versão. A intepretação de Pierre Boulez é famosa mas a fonte não referia quem interpretava, por isso não garanto que seja esta.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Gesang der Jünglinge

Apesar de esta obra se encontrar já no disco do post anterior, decidi dedicar-lhe um post só para ela por várias razões. Desde logo, porque foi a primeira obra de Karlheinz Stockhausen que ouvi, ainda adolescente, na Antena 2 da RDP, e logo me despertou a atenção, de tal modo, que me obrigou a decorar aquelas palavras numa língua que, infelizmente, ainda hoje não conheço como devia: Gesang der Jünglinge. [Uma tradução comum (penso que por influência francesa) é Canto dos Adolescentes. Mas ela pode traduzir-se simplesmente por Canto dos Jovens, como está traduzido na versão portuguesa do Livro de Daniel.] E, para além disso, porque é uma das obras mais emblemáticas do compositor alemão recentemente falecido e que cruzou nela uma série de inovações que marcaram a história da música contemporânea do pós-guerra.
Trata-se de uma peça inspirada no episódio da fornalha ardente, no Livro de Daniel, onde o rei Nabucodonosor havia condenado três jovens hebreus, que se haviam recusado a idolatrar a sua estátua em ouro, a arderem numa fornalha de grandes labaredas. A sua fé, no entanto, impediu que as chamas queimassem os jovens, os quais em vez de serem consumidos pelo fogo, entoavam cânticos de louvor a Deus. E é justamente a partir da voz de um jovem que entoa "Preiset den Herrn", entre outras frases retiradas daquele livro, em alemão, que Stockhausen compõe, cruzando-as com fontes electrónicas e usando os efeitos de estúdio permitidos pela tecnologia de vanguarda da NWDR, este Gesang der Jünglinge.

Esta pode ser considerada a primeira grande obra prima da música electro-acústica, na medida em que, nela se cruzam as experiências parisienses da Música Concreta (Stockhausen este em Paris e aprendeu com Pierre Schaeffer o seu novo método de "composição") e as inovações tecnológicas da Música Electrónica, tipicamente alemã. Por outro lado, consegue pela primeira vez juntar de uma forma equilibrada e consequente a voz humana com as fontes electrónicas. Mais ainda, aplica a "filosofia" do serialismo integral, de modo pleno [facilitado pela tecnologia] mas esteticamente consistente [não sendo um mero exercício experimental], a uma obra que vive muito para além do academismo teórico de muitas experiências serialistas depois de 1945. Significa isto, que Stockhausen tratou todos os elementos do evento musical (alturas, timbre, duração, intensidade), quer fossem provenientes dos osciladores, quer fossem produzidos pela voz humana, com as mesmas séries pré-determinadas, permitindo-lhe obter uma coerência formal no resultado final; mas que não obstante o artifício e intelectualismo deste método, conseguiu imbuir a sua obra com uma força expressiva e dramática que nos pode fazer esquecer esse academismo genético. (Nem todos os compositores ou obras se poderão gabar do mesmo.)
Para dados mais completos e uma análise da obra, consulte-se. John Smalley, Gesang der Jünglinge: History and Analysis, 200.

Para ouvir: Karlheinz Stockhausen: Gesang der Jünglinge
[Nesta ligação, encontra-se só mesmo esta peça, que pode ser descarregada mais rapidamente.]

Elektronische Musik (K. Stockhausen)

"Em 1953, K. Stockhausen é nomeado colaborador permanente no estúdio de música electrónica da rádio de Colónia; na sua primeira abordagem do domínio electrónico, Studie I (1953), ele limita o material sonoro aos sons sinusoidais; constatando certas «insuficiências», ultrapassa esta fase inicial em Studie II (1954), obtendo sons complexos, nomeadamente através da utilização de uma câmara de eco e de um sistema de filtragem que permite um maior dinamismo das fontes sonoras. No entanto, K. Stockhausen liberta-se bastante cedo da electrónica pura, passando a integrar fontes concretas. Assim, em Gesang der Jünglinge (1955) (Canto dos Adolescentes), predomina a vontade de assumir a homogeneidade do material, trabalhando já não como nos Studien apenas a partir de sons sinusoidais, isto é, periódicos, mas também a partir de sequências de impulsos não periódicos; é devido ao facto de «os diferentes fenómenos vocálicos não serem nada mais do que sons periódicos não sinusoidais de forma bem definida» que K. Stockhausen pôde utilizar a voz como domínio de sons com uma estrutura harmónica, preservando a possibilidade de um organismo sonoro unificado.
[...] Com a primeira versão de Kontakte (1959-1960), K. Stockhausen demonstra que é, apesar de tudo, possível situar-se ao nível das variações mais subtis que se possa imaginar, de alargar consideravelmente os tratamentos da duração e dos modos de apreensão do tempo, ao imobilizar completamente, por exemplo, um acontecimento sonoro durante um lapso de tempo tão vasto quanto se deseje, o que era inimaginável na execução instrumental devido às suas limitações fisiológicas.
Para K. Stockhausen, tais hipóteses deviam gerar novas categorias temporais e suscitar, através de um aprofundamento máximo da micro-estrutura do som, uma concentração sobre o aqui e agora.
Embora as técnicas electrónicas de produção sonora tenham permitido uma subversão inegável da concepção do tempo musical, o certo é que as possibilidades de montagem e mistura contribuíram, por seu lado, para pôr em causa a continuidade do discurso, a sua linearidade; a diversificação dos tratamentos e combinações, a partir de materiais de base, favorece uma individualização acrescida dos «objectos sonoros», podendo cada um ser dotado, através de métodos de controlo muito rigorosos, de qualidades específicas, de um modo de evolução autónomo."
Dominique e Jean-Yves Bosseur, Revoluções Musicais: A música contemporânea depois de 1945, trad. Maria José Bollino Machado, Editorial caminho, Lisboa, 1990, pp. 41-42.

Karlheinz Stockhausen - Elektronische Musik 1952-1960
gravado entre 1952 e 1960 nos estúdios da NWDR, em Colónia.

Etude (1952) [Konkrete musik]
1
Etude (3:35)

Studie I (1953)
2
Studie I (10:00)

Studie II (1954)
3
Studie II (3:50)

Gesang Der Jünglinge (1955-1956)
4
Gesang Der Jünglinge (13:40)

Kontakte (1959-1960)
5
Struktur I (2:21)
6
Struktur II (1:05)
7
Struktur III (3:55)
8
Struktur IV (0:48)
9
Struktur V (2:28)
10
Struktur VI (0:27)
11
Struktur VII (2:05)
12
Struktur VIII (1:33)
13
Struktur IX (2:30)
14
Struktur X (4:29)
15
Struktur XI (2:17)
16
Struktur XII (1:22)
17
Struktur XIII A (1:23)
18
Struktur XIII B (0:25)
19
Struktur XIII C (0:47)
20
Struktur XIII D (0:50)
21
Struktur XIII E (0:14)
22
Struktur XIII F (2:09)
23
Struktur XIV (0:29)
24
Struktur XV (0:43)
25
Struktur XVI A (0:35)
26
Struktur XVI B (0:04)
27
Struktur XVI C (0:16)
28
Struktur XVI D (0:10)
29
Struktur XVI E (1:52)
[Este link é o mesmo do blog A closet of curiosities e remete para o sendspace, que não é tão rápido nem imediato como o rapidshare, mas permite a descarga de ficheiros maiores.]

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Messe pour le temps présent




















No último post, falei de Symphonie pour un Homme Seul, de Pierre Shaeffer e Pierre Henry, que ofereceu a banda sonora ao primeiro trabalho coreogr
áfico de Maurice Béjart, que faleceu hoje, aos 80 anos, num hospital suíço.

Como havia dito já, houve uma longa e estreita colaboração entre o compositor Pierre Henry e Maurice Béjart. Em 1967, este último encomendou a Henry a música para uma outra criação sua, apresentada no Festival de Avi
gnon e que se tornaria na peça mais célebre do compositor: Messe pour le temps présent. Ainda que o nome possa não ressoar nada a muita gente, basta dizer que foi a inspiração melódica da banda sonora da série de animação Futurama. Mas nos últimos anos tem havido incessantes homenagens a esta peça mista de música electro-acústica e rock psicadélico da responsabilidade do co-autor Michel Colombier, convidado por sua vez por Pierre Henry para o ajudar na instrumentação.

Les jerks électroniques de la Messe pour le temps présent
et musiques concrètes pour Maurice Béjart

Messe Pour Le Temps Présent (1967)

1 Pierre Henry & Michel Colombier Prologue (1:36)
2 Pierre Henry & Michel Colombier Psyché Rock (2:53)
3 Pierre Henry & Michel Colombier Jéricho Jerk (2:26)

4 Pierre He
nry & Michel Colombier Teen Tonic (2:42)
5 Pierre Henry & Michel Colombier Too Fortiche (2:56)


La Reine Verte
(1963)

6 Pierre Henry Marche Du Jeune Homme / La Reine Et Les Insectes (8:50)
7 Pierre Henry Rock Électronique (3:32)

Le Voyage
(1962)

8 Pierre Henry Le Couple (6:55)
9 Pierre Henry Fluidité Et Mobilité D'un Larsen (9:49)

10 Pierre Henry Divinités Paisibles (9:26)

Variations Pour Une Porte Et Un Soupir
(1965)

11
Pierre Henry Balancement (1:13)
12 Pierre Henry Chant 1 (0:27)

13 Pierre Henry Éveil (1:24)

14 Pierre Henry Chant 2 (1:29)

15 Pierre Henry Étirement (0:58)

16 Pierre Henry Gestes (1:39)

17 Pierre Henry Comptine (1:31)

18 Pierre Henry Fièvre 1 (2:24)

19 Pierre Henry Gymnastique (2:15)

20 Pierre Henry Fièvre 2 (2:29)

[Nota: Encontrei este link no blog Bonopos Hump To Music e o disco a que corresponde contém, como se pode ver, a Messe pour le temps présent e outras obras de música concreta do Pierre Henry. No entanto, estas não estão completas. São apenas fragmentos de obras maiores que Maurice Béjart terá usado nos seus bailados. Apenas a Messe está completa.]


segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Musique concrète (II)

"Em 1948, Pierre Henry junta-se aos trabalhos de Pierre Schaeffer, e em conjunto compõem a Symphonie pour un homme seul, a primeira sinfonia de música concreta, revelada em 1950 a um público estupefacto." [Histoire de la Musique Occidentale, sous la direction de Jean & Brigitte Massin, Les Indispensables de la Musique, Fayard, Paris, 1985, pp. 1210-1211]

O segundo volume da edição integral da obra de Pierre Schaeffer é constituído pelas peças feitas em parceria com o co-fundador da música concreta, o compositor Pierre Henry. Pode dizer-se que se o primeiro foi o inventor e o teórico deste género electro-acústico, Henry foi quem conseguiu revelar melhor as potencialidades musicais daquela invenção. Symphonie pour un homme seul é assim a primeira grande obra de música concreta, mas também a primeira apresentada a um público em 18 de Março de 1950, na École Normale de Musique de Paris. A versão apresentada tinha a duração de 80 minutos e a versão aqui incluída é a realizada por Pierre Henry em 1951, com pouco mais de um quarto da duração original. Seria, no entanto, uma outra versão ainda, a de 1955, que daria algum sucesso popular à obra, quando Maurice Béjart (para cujos bailados Pierre Henry haveria de, a partir daqui, criar bastantes peças musicais) coreografou o bailado do mesmo nome, apresentado em 21 de Julho desse ano, no Théâtre des Champs-Elysées. Também Merce Cunnigham haveria de criar uma coreografia dois anos mais tarde para a Symphonie.
Musicalmente, a obra inclui as manipulações de vozes e outros sons pré-gravados em fita magnética, conforme a "invenção" de Pierre Schaeffer, mas é-lhe adicionado um outro instrumento, o piano preparado (este uma invenção do americano John Cage), tocado por Pierre Henry.

Bidule en Ut é outra pequena peça resultante da colaboração dos dois compositores composta em 1953.
Finalmente, Écho d'Orphée é uma obra de Pierre Henry criada em 1988 para Pierre Schaeffer, a partir de uma obra comum Orphée 51, composta em 1951. [Pierre Henry criara ainda a título individual uma outra obra de nome Voile d'Orphée, em 1953, a ressoar ainda esta inspiração mitológica e desenvolvendo este aspecto "sinfónico" da música concreta, a partir de gravações de grandes massas orquestrais e corais e de declamações dramáticas em grego antigo.]


[Pierre Henry no potenciómetro de espaço num concerto na
Salle de l'Ancien Conservatoire de Paris, 1952]


Volume 2: Les Œuvres Communes (1950-1953 Et 1988)
Symphonie Pour Un Homme Seul
2-1 Prosopopée I (2:58)
2-2 Partita (1:12)
2-3 Valse (0:58)
2-4 Erotica (1:21)
2-5 Scherzo (2:33)
2-6 Collectif (0:57)
2-7 Prosopopée II (1:02)
2-8 Eroïca (1:57)
2-9 Apostrophe (2:26)
2-10 Intermezzo (1:57)
2-11 Cadence (1:09)
2-12 Strette (3:09)
-
2-13 Bidule En Ut (2:00)
Écho D'Orphée
2-14 D'un Sillon L'autre (6:12)
2-15 Clavecin Sarcastique (3:29)
2-16 Eurydice (2:50)
2-17 Harpe Et Violon (1:05)
2-18 Jazz Et Plaintes (2:35)
2-19 Le Biguinage (2:59)
2-20 Premier Air, Éléments (3:54)
2-21 Divinités Du Styx (1:49)
2-22 Débat (2:00)
2-23 Les Tâtons (2:43)
2-24 L'amour Aveugle (1:03)
2-25 Voix Intérieures (3:49)
2-26 Grand Air (5:23)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Musique concrète

"Os inícios da música concreta remontam a 1948, no momento em que Pierre Schaeffer funda o Grupo de música concreta da RTF. Esta música está, como a música electrónica, originalmente ligada às pesquisas levadas a cabo nos estúdios radiofónicos em colaboração com engenheiros de som. A noção de "música concreta" implica desde logo captações de som e manipulação de elementos preexistentes, tomados a um qualquer material sonoro.
Tratava-se para Pierre Schaeffer e para os músicos que se ligam à sua demanda (Pierre Henry, depois François Bayle, Guy Reibel, Bernard Parmegiani, François-Bernard Mâche, Ivo Malec...) de recusar todo o a priori musical, de defender uma apreensão "concreta", empírica do som, por oposição à atitude julgada "abstracta" dos compositores que permanecem fiéis ao intermediário da escrita, do solfejo tradicional. Para os músicos "concretos", o "objecto sonoro" é posto como prévio a toda a estruturação.
As técnicas de captação do som, a utilização do microfone adquirem toda a sua importância com a aparição do gravador de fita magnética em 1951, depois de um período de experimentação a partir dos sulcos fechados dos discos. As possibilidades de manipulação que oferece a fita magnética necessitam desde então um melhoramento constante das técnicas de gravação: utilização de correctores, de filtros, reverberação artificial, transposição pelas mudanças de velocidade da passagem da banda, etc."
[Jean-Yves Bosseur, Vocabulaire de la musique contemporaine, Col. Musique Ouverte, Ed. Minerve, Paris, 1992, pp. 33-34. (Trad. livre)]


"Nous appliquons [...] le qualificatif d'abstrait à la musique habituelle du fait qu'elle est d'abord conçue par l'esprit, puis notée théoriquement, enfin réalisée dans une exécution instrumentale. Nous avons en revanche appelée notre musique "concrète" parce qu'elle est constituée àpartir d'éléments préexistants empruntés à n'importe quel matériau sonore, qu'il soit bruit ou musique habituelle, puis composée expérimentalement par une construction directe."
[A primeira definição impressa do género da música concreta, publicada na revista Polyphonie, em Dezembro de 1948, pela pena do próprio Pierre Schaeffer, citada por Michel Chion, no livro "Art des sons fixés" (1991), referido na entrada "música cocnreta" do "Vocabulaire..." supracitado.]


Volume 1: Les Incunables (1948-1950) é o primeiro de um conjunto de quatro volumes que compõem a edição feita pelo INA-GRM, em 1990, da obra musical integral de Pierre Schaeffer. O conjunto de 4 discos fazia-se acompanhar de um livro com mais de cem páginas sobre essa obra.

1-1 Étude Aux Chemins De Fer (2:53)
1-2 Étude Aux Tourniquets (1:57)
1-3 Étude Violette (3:21)
1-4 Étude Noire (3:58)
1-5 Étude Pathétique (4:07)
Diapason Concertino
1-6 Allegro (1:20)
1-7 Andante (2:21)
1-8 Intermezzo (2:47)
1-9 Andantino / Final (3:27)
-
1-10 Variations Sur Une Flûte Mexicaine (3:53)
Suite Pour 14 Instruments
1-11 Prélude (3:24)
1-12 Courante-Roucante (6:42)
1-13 Rigodon (5:35)
1-14 Vagotte-Gavotte (2:45)
1-15 Sphoradie (7:06)
-
1-16 L'oiseau RAI (2:55)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Henryk Górecki (1933 - ) - Sinfonia nº3, Op.36


















Symphony No. 3, Op. 36 ("Symphony of Sorrowful Songs")


Composed by Henryk Gorecki
Performed by London Sinfonietta with Dawn Upshaw
Conducted by David Zinman

I. Lento - Sostenuto Tranquillo Ma Cantabile
II. Lento e Largo - Tranquillissimo
III. Lento - Cantabile Semplice

domingo, 16 de setembro de 2007

Kompositionen (Adorno)












Theodor Wiesengrund Adorno (1903-1969) - Kompositionen (WERGO)
Buchberger Quartett / Frankfurter Kammerchor / Hans Michael Benerle: conductor
Frankfurter Opernhaus- und Museumsorchester / Gary Bertini: conductor / Solisten des Tölzer Knabenchors

Zwei Stücke für Streichquartett op. 2
1. Bewegt (1926)
2. Variationen (1925)

Sechs kurze Orchesterstücke
3. Bewegt, heftig (1929)
4. Sehr ruhig (1925)
5. Sehr lebhaft (Gigue) (1929)
6. Äußerst langsam (1926)
7. Leicht (Walzer) (1929)
8. Sehr langsam (1920/28)

Drei Gedichte von Theodor Däubler für vierstimmigen Frauenchor a cappella (1923-1945)
9. Dämmerung
10. Winter
11. Oft

Zwei Lieder mit Orchester aus 'Der Schatz des Indianer-Joe' nach Mark Twain (1932-1933)
12. Totenlied auf den Kater
13. Hucks Auftrittslied

'Kinderjahr' Sechs Stücke aus op.68 von Robert Schumann, für kleines Orchester gesetzt (1941)
14. Frühlingsgesang
15. Lied italienischer Marinari
16. Mai, lieber Mai - Bald bist du wieder da!
17. Erinnerung (4. November 1847: Mendelssohns Todestag)
18. Winterzeit (II)
19. Knecht Ruprecht

Reputado filósofo e sociólogo da Escola Crítica de Frankfurt, Adorno não foi menos um controverso e crítico musicólogo. Conhecido pela sua teoria de uma "nova música" e extremamente influenciado pela "segunda escola de viena" (Schönberg, Webern e Berg), interessou-se pelos novos compositores do pós-guerra (Pierre Boulez e Olivier Messiaen), mas alertando para os perigos do serialismo integral entre outros dogmatismos musicais. Alguns não lhe perdoam a crítica feita ao Jazz, que considerou reaccionária. Como compositor, não era um mero amador, mas antes um bom discípulo de Alban Berg, como pode verificar-se no conjunto de obras reunidas neste disco. O conteúdo deste está já descrito acima, mas pode destacar-se como singularidade a adaptação lírica incompleta do "Huckleberry Finn" de Mark Twain nas duas canções retiradas do "Tesouro de Joe Índio". Enjoy


sexta-feira, 3 de agosto de 2007

John Adams - Harmonielehre















Harmonielehre (1985)
John Adams (1947- )
City of Birmingham Symphony Orchestra
Maestro: Simon Rattle

Harmonielehre I
Harmonielehre II